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1) IMV versus RBUI:
Novas que não o são tanto: Um tribunal concedeu a Daniel, uma pessoa sem-fogar, o direito de cobrar o IMV integral, mas a Seguridade Social recorreu da sentença. Assegura que se deve ter em conta os seus ingressos de 2019, pelo que tem direito a uma prestação menor, quase a metade. Efetivamente, a estas alturas novas como esta, relacionada com Ingresso Mínimo Vital, já não nos surpreendem. A condicionalidade tem estas coisas, os teus direitos "dependem" duma burocracia que será, na melhor das hipóteses, legal, mas nunca justa.
Repito: se queremos justiça, a Renda Básica (Universal, Incondicional, Individual e Suficiente) não é apenas necessária, mas essencial.
2) Manifestação pelos Serviços Públicos
Novas que são necessárias: Manifestação do Modepen o 27 de junho em Compostela pela defesa dos Serviços Públicos. Ver a nova:
3) Capitalismo de "assholes"
Novas que descrevem um jeito de estar (muito bem) no mundo: A Comunidade de Madrid cumpriu todos os desejos solicitados pela OHL de demolir seis edifícios extraordinários dos séculos XIX e XX e transformá-los no epicentro do luxo madrilenho, mentres se finalizava a compra de Villar a Esperanza Aguirre dum cadro de Goya por cinco milhões de euros. Um exemplo perfeito de capitalismo de amiguetes, ou “ghilipollas” (não sei a tradução correta em galego) no sentido que tem teorizado Aaron James no seu livro “Assholes: a Theory"
(Assholes:
4) Imigração. A vergonha da Europa.
Novas que precisam de análise: notas soltas que vão compondo uma parte do quebra-cabeça duma política injusta e esgotada. A imigração ilegalizada:
Uma primeira nova, o "nãovaimais" da exploração de pessoas indefesas. Impotente por"ilegalizadas": Os exploradores contrataram estrangeiros baixo a identidade de terceiros. Deste jeito, mentres o trabalhador cumpria o seu contrato de trabalho que não respeitava o convénio coletivo agrícola, florestal e pecuário da Região de Múrcia, com o qual mal ganhavam um euro por caixa recolhida, a pessoa inscrita na Seguridade Social sem trabalhar podia aproveitar-se das prestações e subvenções, o que supõe uma fraude ao erário público.
https://www.publico.es/economia/detenidas-murcia-43-personas-explotar-campo-migrantes.html
Uma segunda nova: a Europa expulsa imigrantes, já o sabíamos e também que os expulsa ao inferno. Mas há infernos e infernos e a Líbia é um dos piores, um país que transformado por nós num inferno para sua população e ainda mais para os e as imigrantes. Em seis meses, perto de 13.000 pessoas foram devoltas a um país considerado Não seguro pela ONU. Médicos Sem Fronteiras parou de prestar assistência sanitária em dois centros oficiais de detenção trás o enorme deterioro da situação devido à massificação causada pelos retornos da Guarda Costeira da Líbia, financiada pela Europa.
Uma terceira nova: Inglaterra (e Dinamarca) fixam a sua fronteira para solicitantes de asilo em... Ruanda.
E uma verdade (uma mais) que desmente um discurso interessado: “... Não, a África não quer vir (maioritariamente) para a Europa. E sim, a teimosia em crer-lo corre o risco de reforçar discursos que a priori querem-se combater."
5) Internacional. Processos que parecem enquistados:
Peru: A legalidade avança, mas tão amodo que dá nojo...
Myanmar: Os golpistas militares afiánzanse. Do jeito que sabem os militares, claro. A violência sexual contra as mulheres sempre foi uma arma "legítima" para eles:
França: A extrema direita derrotada? Pelos partidos tradicionais. Ou pela abstenção? A extrema direita não é uma solução à crise do neoliberalismo. Os partidos tradicionais tampouco.
“Ela está a afastar-se dos valores fundamentais do partido”, disse Jean-Pascal Devaux, um eletricista reformado de Montdidier, na região de Hauts-de-France, ouvido pelo Politico. “Quando a ouço, parece que estou a ouvir uma candidata da esquerda. Está muito branda nas posições anticrime e contra a imigração.”
6) Análise: Neoliberalismo em crise
Assistimos a uma profunda reestruturação do capitalismo europeu e global. Reestruturação que, basicamente gira em torno da disputa pelos enorme quantidade de recursos mobilizados pelos governos e instituições comunitárias, a abertura de novos espaços de negócio em torno dos eixos "verdes e digitais", verdadeiros estandartes de fundos de recuperação europeus, a luta competitiva à escala global cujos principais atores são a China e os Estados Unidos, onde a Europa, consciente de ser um ator menor, pretende facerse com um espaço, e aceder a recursos básicos (petróleo, minerais, materiais ...), essenciais para a modernização das economias, cada vez mais escassos.
Neste contexto, é preciso ter em mente que os pilares básicos do capitalismo, que o definem como sistema, não só o que conhecemos como neoliberalismo, são mantidos e incluso reforçados.
E uma visão diferente:
7) E um mapa do que conseguido e do muito que falta por conseguir no campo das Leis de igualdade sexual:
Fonte:https://ilga.org/es/mapas-legislacion-sobre-orientacion-sexual