xoves, 10 de xuño de 2021

Coisas que estão acontecendo (2021-06-10)

 

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1) Aconteceu uma grande manifestação na Galiza para ler o manifesto “Eólica, assim não”, por um novo modelo de desenvolvimento eólico para a Galiza, denunciando, como lemos no Praza: o “modelo oportunista e fraudulento de "projetos eólicos fragmentados para se esquivar a normativa legal“ Centos de projetos que, advertem, "devalúan as economías locais, prexudican a calidade de vida das persoas e degradan as comunidades que viven no rural", ademais de atentar á titularidade da terra e á explotación dos seus recursos, "deteriorando o medio natural, a paisaxe e o patrimonio" .
Podemos ler mais nesta ligação.

Relacionado com o anterior lemos que o governo sacará a concurso duas hidroelétricas que estão em vias de caducar a concessão: Lemo-lo aquí. Destaco a referência feita no mesmo artigo à opinião de Jorge Fabra, ex-presidente da Rede Elétrica e membro do grupo “Economistas fronte a crise:“ Seria fantástico se as hidroelétricas que expirem a concessão se fossem concentrando numa empresa pública. Esta fonte fornece um serviço de valor incalculável para o sistema elétrico: cobrir a intermitência das energias renováveis, cortar os picos de produção contaminante, concentrar a produção quando uma nuclear entra em parada... A sua gestão deve estar totalmente orientada ao interesse geral, e agora mesmo não o está. "

E também sobre a energia elétrica Xoán Antón Pérez Lema menciona algumas claves, como que ha ser un recurso público, o que obrigará a que os operadores privados se subordinen ao interese público e abrirá a posibilidade real (non a obrigatoriedade) de que a Xunta e as Administracións locais poidan desenvolver operadores enerxéticos públicos. E para o interese público é esencial reducir os custos do transporte, polo que o os territorios haberían tender á autosuficiencia enerxética, como defende a asociación galega de consumidores ACOUGA. Isto obrigaría moito menos a deseñar macro parques eólicos terrestres e mariños e máis a aproveitar a optimización da tecnoloxía nos últimos tempos e inzar Galicia e todo o Estado de placas para aproveitamentos fotovoltaicos e termosolares nos edificios públicos, naves industriais e establecementos comerciais e vivendas unifamiliares e comunitarias. Velaí o exemplo da recente instalación de máis de 650 kw en 11 naves industriais no Novo Milladoiro-Ames, polo Grupo Vagalume Enerxía e Santiago Sur...


2) Aconteceu também um novo tropeço com a Igreja, perdão com a Justiça, ou foi ao revés ... Não sei muito bem, mas si que foi com a liberdade de expressão. Que mania tem a igreja com a liberdade de expressão, ou será a Justiça quem lhe tem a mania? Que lio estou tendo meu deus !!!. Vejamos, principiemos pelo principio, a Santa Inquisição, era uma coisa eclesiástica ou jurídica....? Vale, que agora mesmo tampouco me lembro muito bem. Em qualquer caso, vê-se que seguimos mais ou menos na mesma, desta vez por uma procissão de uma vagina de plástico. Podemos ver mais aquí.


3) Acontece que o Grupo 7 (países da Europa, EUA, Japão e Canadá) aprovou um acordo fiscal, como todos sabemos, que diz que vai abrir as portas para o reseat do capitalismo. Podemos ver a notícia, por exemplo, aqui:

Existem críticas para estudar. Primeiro porque seica a Joe ocorreu-se-lhe a ideia porque precisava de ingressos para realizar o seu programa post-covid, mas claro, se aplicava ele só esse imposto, as empresas iam-se-lhe para fora, então precisava desse acordo para evitá-lo, nada de reseat, a não ser como "dano colateral".

E a Oxfam aponta algo mais: ela afirma que isso significará que "milhares de milhões de dólares em impostos perdidos em paraísos fiscais por ano fluiriam para países ricos onde as grandes multinacionais como Amazon ou Pfizer têm as suas sedes - independentemente de se as suas vendas e benefícios realmente se fazem nas nações em desenvolvimento. " Vemo-lo aqui.


4) Acontecerá que nos dias 12 e 13 de junho Guitiriz vai celebrar o Festival de Poesia Guitirica, tornando-se assim na capital da poesia galega. Podemos vê-lo neste artigo de Antón de Guizán.


5) E acontece que há uma página interessante para seguir e da que aprender: BoaVida, Pontevedra. Somos un grupo de persoas agradables con “problemas de todo tipo”, con “dificultades”, en situación de “vulnerabilidade social”, que nos reunimos para levar mellor a vida (opinar, acompañar, aprender, axudar, reivindicar, “ser referente”) coa idea de dar participación e esperanza a todo o que queira formar parte do grupo.

Mulleres e homes de Pontevedra. Desempregadas coma ti, enfermos coma ti, nais de familia coma ti, xitanos coma ti, ex-toxicómanos coma ti, pais de familia coma ti, familias coidadoras coma ti…. persoas normais e correntes, anónimas coma ti.


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