-Hoje é um dia muito importante, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, um dia em que há muito que lutar, como se vai fazer nesta manifestação convocada pela plataforma de organizações "eólicos assim não" (1) e debater, por riba de tudo, penso eu, debater.
O dia dá-me pé para copiar esta reflexão de Eureka (plataforma estadual de apoio ao ICE pela RB), recolhida pelos Coletivos Cidadãos pela Renda Básica (2)
“... (É necessário) favorecer e acelerar uma transição cara a energias limpas e renováveis, uma mudança nas relações comerciais, produtivas, sociais, culturais, etc., tanto nacionais como internacionais. Mas, como passo fundamental, há que assegurar a todas as pessoas as suas necessidades básicas para que possam enfrentar o seu futuro com a confiança e tranquilidade necessárias. Por esta razão, sabemos que uma Renda Básica Incondicional pode supor a possibilidade de dar continuidade a projetos, individuais ou coletivos, transformando-os e adaptando-os às novas necessidades e assumindo os novos desafios da mudança, sabendo que a base de subsistência está assegurada ”.
Mas, aproveitando que estamos a falar de eletricidade, esse setor em que atopamos pessoas tão amigueta (entre elas é claro), como Felipe González, Aznar e todos aqueles, já se sabe, os das portas giratórias, quisera dar conta duma despedida: a do amiguete Villar Mir. Porque este senhor, um clássico nisso, que já foi amiguete de Franco, depois do Rei emérito, e mais depois do Rei não emérito, jubílase-nos (4).
É bom saber como nesta sociedade existem grupos de amigos, capazes de se apoiarem uns aos outros de forma abnegada (ou não tão abnegada). Pessoas que graças aos amigos estão vivendo, e muito bem, e mesmo vai-se enriquecendo, fazendo-se muito, muito ricas. Tudo começou com os amigos do "Regime" (assim se conhecia ao Nazismo Espanhol na época de Franco). E até agora sempre com o apoio do Estado, como quem diz, (Porque, ao igual que Madrid é Espanha os Amiguetes são o Estado).
Com a sua jubilação parece que acaba uma era, mas é apenas uma aparência. Alguém pensa que este capitalismo, pelo menos nesta pele de touro (touradas não!!, por certo), foi coisa do franquismo? Bem, não, sem ir mais alá temos Rato, por exemplo, para refuta-lo, com um amiguete (mais conhecido como testa-ferro) numa empresa armamentistica que o ajudava a evadir impostos (5). E há muitos outros exemplos, como os amiguetes das portas giratórias que mencionei antes, que tanto fizérom para liar "o das elétricas".
Ou aqueles amiguetes dos bancos, muito bons amiguetes entre si, é claro, como podedes ver nesta ligação da Spanih Revolution. (6) “Mais de 10 bancos concordárom, todos a uma, numa espécie de desafio ao livre mercado, em (...) endurecer as condições em que o usuário deixa de pagar comissões por ter uma conta com eles. ”.
E já que estamos falando de "chouriços" deixo esta imagem (7)
1) Eólicos así non:
https://www.verdegaia.org/wp/manifestacion-5-de-xuno-eolica-asi-non/
2) Enlace aos Colectivos:
3) Bolgue de AfonsoBieito:
https://abieito-blog-pt-agal.blogspot.com/2021/06/a-nalise-rapida-das-novas-tarifas-da-luz.html
4) Villar Mir se nos xubila:
https://www.lamarea.com/2021/05/31/villar-mir-fin-ultimo-cesar-ibex-35/
5) Spanish Revolution, Rato:
6) Spanish Revolution, bancos:
7) Chouriços:
https://www.facebook.com/photo?fbid=123837039836654&set=gm.10159857320359595
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