domingo, 5 de decembro de 2021

Bens Comuns e castigo à “vigilância genómica” científica.

 

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       Foto: ©Helena Robledo Muíña/2021

Parto da existência de quatro formas clássicas de enfrentar as "Necessidades" nas sociedades humanas.

-Os Mercados, a través da “livre competência”,

-Os Estados (ou administrações), a través do poder,

-As Famílias, a través dos cuidados e a reprodução

-A Gestão dos bens comuns, a través da organização e a regulamentação.

Neste momento existe uma "Necessidade", o combate a pandemia da Covid-19. Nesse combate manifestam-se três desses enfoques. Os Mercados (como Pfeizer e Moderna) os Estados (como a Imposição de medidas sanitárias) e a Gestão dos bens comuns (como os científicos organizados para compartir os seus conhecimentos).

No artigo que reproduzo não se fala exatamente disto, mas si se fala de que “a pandemia destacou que somos uma única comunidade mundial e a nossa resposta política deve refletir essa realidade”. Esse é o Bem comum a defender, a saúde, mediante a loita contra da pandemia desde uma única comunidade mundial.

No artigo si se fala da forma em que os científicos estão a organizar-se para defender esse Bem comum, a “vigilância genómica” mediante “um alto nível de cooperação entre científicos, seguindo protocolos de laboratório padronizados e usando software e bancos de dados compatíveis” em tempo o mais rápido possível, o que se tem que fazer muitas vezes fora do horário de trabalho.

E como se diz no artigo: “Seria um desastre se a resposta global a esta ciência heroicamente aberta recompensasse a bravura com o isolamento”. Se o Estado só pensasse no seu próprio beneficio (mais bem no das persoas que o representam) e não no melhor para todos.

E com os mercados, engado eu, pensando também só nos seus benefícios, uns benefícios que se aproveitam descaradamente das nossas necessidades de vacinas acaparando o trabalho extra desses científicos e o de todos os científicos dos centros públicos, quedando-se com tudo o mérito (e sobre tudo, com as patentes) trás fazer apenas um último esforço, emulando a uns “altisimos ananos em ombros de gigantes”.

O seu “livre mercado” é impor restrições a livre circulação das vacinas, criando assim “escasseza artificial”, uma atuação que, a maiores, está no cerne da aparição destas variedades.


Enlace: https://www.eldiario.es/internacional/theguardian/cientificos-detectaron-nueva-variante-merito-hay-asegurarse-no-arrepientan_129_8535652.html


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